"...mais uma voltinha."
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palmas, assobios, urras e vénias em diversas direcções.
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começou, um bocadinho mais oficialmente, mais um ano. ainda bem; sem as peripécias que nos são fornecidas por aquela fonte inesgotável de ridicularidades que é a nossa querida e mui amada faculdade, a minha vida não tem tanta cusquice, palhaçada e cuscovelhice.
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para quê ser descritivo? os nomes dizem tudo...
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o novo homem forte das instalações já faz sururus por onde passa. fecha as salas todas e impera o regime de desconfiança sobre o aluno. "queres ir trabalhar? deixa aqui o nome escrito..." no entanto novas mesas virão numa manhã de nevoeiro para a torre onde o 4º ano impera.
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arquitecto artur vigas ao seu dispôr, numa instalação perto de si.
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secretaria ao rubro, a cantar desde galo desde 1919.
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fantástico. o sr jorge merece uma estátua. acompanhado da senhora da tesouraria, que só percebe da sua área, tesouras, tem de manter o estaminé a funcionar. podiam por lá mais alguém a trabalhar. tirar aquelas duas sujeitas que estão lá sempre metidas atrás do balcão também não era mal visto. se não der, podiam pelo menos usar a técnica do mobiliário velho e inútil nos sótãos: punham-lhes um lençol por cima.
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por falar em secretaria... e que tal o homem da lambreta e os seus "tratados de bolonha"? nem me alongo mais. já chega de bater no ceguinho.
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pseudo-teóricos, professores de espaços em vários anos, ou o amor pela arquitectura. uma dúvida. se somos tão prestigiados, porque que as cadeiras de teoria, que outrora foram defendidas com a vida por arquitectos bem mais ilustres que estes, estão agora entregues ao deus de ninguém?
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volta graça dias. ostracizado por quem julga que sabe, sabes mesmo.
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numa manhã de nevoeiro chega montado no teu cavalo branco e salva-nos deste cenário de pseudo-intelectuais... e trás o teu português banal contigo. não queremos poetas, queremos professores.
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ainda não tivemos avaliações. algo me diz que também davam umas linhas de texto de certeza.
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fico por aqui. já escrevi muito por hoje.
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a faup já pedia uma revoltazinha contra "os do costume" e os círculos. já fede.
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PS: uma nota salutar para construção do 4º ano. será que finalmente teremos uma disciplina em que a avaliação não é definida pela subjectividade ou pela cara do respectivo aluno? vida além da morte?
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