Não se a culpa é da falta de multinacionais. Mas os Aliados realmente pecam por não ter movimento. Mas atenção que quase todo o Porto morre depois das 20h, sem contar com os mais recentes polos de juventude académica ou não - Clérigos. Jantar? Depois das 22h? Ah, já fechou... Jantar, ao Domingo? Não há... Lojas abertas para turistas que deambulam depois do jantar? Fechadas...
se realmente é ésta a tua perspectiva do problema ... bem opiniões até deve haver muitas, mas é triste verficar de que a unica coisa de que hoje se consegue desfrutar é de um nome.Para que quero eu o starbucks, se tenho um expresso bem tirado por um senhor de bigode? e não não sou contra multinacionais...mas a minha vontade de estar nos sitios tem a ver tambem com o que de unico esses sitios tem para me oferecer.e mesmo pequenininha essa tua perspectiva, desculpa lá. peace
Se o centro do Porto morre não é por falte de um Starbucks. Se o centro de Berlim vive não é por ter um. Ninguém se deve precipitar e tirar tais conclusões. Estive em Berlim à pouco tempo e não foi o Starbucks que me fez permanecer junto às portas de Brandeburgo.Mais claramente, vê o exemplo das cidades espanholas como Madrid ou Barcelona: apesar de cheias de multinacionais não é isso que lhes trás vida. São antes as tradicionais tapas que atrai os turistas e junta os amigos locais. É a cultura de um povo (que gosta de se juntar fora de portas). Não é o fruto de uma campanha publicitária bem sucedida. Em Portugal dos poucos exemplos de semelhante convívio acontece todas as semanas ao longo do ano lectivo em Coimbra (sobretudo de terça a quinta), em que milhares de estudantes se juntam e convivem (de forma mais ou menos civilizada) sem grande recurso a multinacionais (há 1 MacDonalds e uma PizzaHut nas imediações). É lamentável pensar que pode ser o pior da globalização a solução para trazer vida aos centros históricos das cidades cidades portuguesa. O que se passa é antes o resultado de erradas políticas de construção que deslocam as habitações das pessoas para os arredores deixando o centro abandonado do primeiro piso para cima e sem vivências depois da hora de fecho dos bancos (comercio em geral). É mais barato construir do que reconstruir. Sim, mesmo em Coimbra, o centro dinâmico diurno ou nocturno depende das lojas e bares de rés-do-chão. Mas ainda assim é um centro vivido sem precisar do Starbucks na esquina do Tropical ou do Xuven.
Procura-se autor do comentário acima escrito para formar blog cultural contra-globalização e a favor da cerveja tradicional acompanhada de umas boas tapas à espanhola. Eheheheheheh.
Abraços, dARQuiano
[Uma amiga minha diria: Starbucks please. Mas essa personagem (e lembrem-se que personagem é sempre feminino e não masculino como dizem certos profs que temos do Porto) não me deixou cita-la e comentar, por isso fica a citação à parte da mensagem.]
4 comentários:
Não se a culpa é da falta de multinacionais. Mas os Aliados realmente pecam por não ter movimento. Mas atenção que quase todo o Porto morre depois das 20h, sem contar com os mais recentes polos de juventude académica ou não - Clérigos. Jantar? Depois das 22h? Ah, já fechou... Jantar, ao Domingo? Não há... Lojas abertas para turistas que deambulam depois do jantar? Fechadas...
se realmente é ésta a tua perspectiva do problema ... bem opiniões até deve haver muitas, mas é triste verficar de que a unica coisa de que hoje se consegue desfrutar é de um nome.Para que quero eu o starbucks, se tenho um expresso bem tirado por um senhor de bigode? e não não sou contra multinacionais...mas a minha vontade de estar nos sitios tem a ver tambem com o que de unico esses sitios tem para me oferecer.e mesmo pequenininha essa tua perspectiva, desculpa lá.
peace
Se o centro do Porto morre não é por falte de um Starbucks. Se o centro de Berlim vive não é por ter um. Ninguém se deve precipitar e tirar tais conclusões. Estive em Berlim à pouco tempo e não foi o Starbucks que me fez permanecer junto às portas de Brandeburgo.Mais claramente, vê o exemplo das cidades espanholas como Madrid ou Barcelona: apesar de cheias de multinacionais não é isso que lhes trás vida. São antes as tradicionais tapas que atrai os turistas e junta os amigos locais. É a cultura de um povo (que gosta de se juntar fora de portas). Não é o fruto de uma campanha publicitária bem sucedida.
Em Portugal dos poucos exemplos de semelhante convívio acontece todas as semanas ao longo do ano lectivo em Coimbra (sobretudo de terça a quinta), em que milhares de estudantes se juntam e convivem (de forma mais ou menos civilizada) sem grande recurso a multinacionais (há 1 MacDonalds e uma PizzaHut nas imediações).
É lamentável pensar que pode ser o pior da globalização a solução para trazer vida aos centros históricos das cidades cidades portuguesa.
O que se passa é antes o resultado de erradas políticas de construção que deslocam as habitações das pessoas para os arredores deixando o centro abandonado do primeiro piso para cima e sem vivências depois da hora de fecho dos bancos (comercio em geral). É mais barato construir do que reconstruir.
Sim, mesmo em Coimbra, o centro dinâmico diurno ou nocturno depende das lojas e bares de rés-do-chão. Mas ainda assim é um centro vivido sem precisar do Starbucks na esquina do Tropical ou do Xuven.
Cumprimentos.
Procura-se autor do comentário acima escrito para formar blog cultural contra-globalização e a favor da cerveja tradicional acompanhada de umas boas tapas à espanhola. Eheheheheheh.
Abraços,
dARQuiano
[Uma amiga minha diria: Starbucks please. Mas essa personagem (e lembrem-se que personagem é sempre feminino e não masculino como dizem certos profs que temos do Porto) não me deixou cita-la e comentar, por isso fica a citação à parte da mensagem.]
Enviar um comentário