"cartolados"


não posso deixar de achar irónico ver alunos que passaram anos a fio a atacar a praxe mas no dia do cortejo lá compram a sua cartola e vão para o meio da comunidade académica festejar.

"trajar nunca! cartola? claro que sim: sou finalista."

35 comentários:

Kay. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luís disse...

Eu faço de croupier com comissão, quem aposta em mais de 60comentários?

Anónimo disse...

Ser contra a praxe não é ser obrigatóriamente contra a "tradição académica", nem que não se possa participar nela! A praxe é apenas uma parte que há quem desaprove!

Anónimo disse...

Vocês são contra a praxe, contra o traje, contra todas as tradições académicas durante o ano todo, excepto quando essas tradições são sinónimo de festa, álcool e diversão. Aí já é fixe, não é??
RIDICULOS!!!

Mano disse...

vais chorar?

Gajo disse...

vais chorar?

a tua mae disse...

sim.... vou chorar , pois as manifestações de protesto contra algo não devem ser feitas como são feitas nesta faculdade...
"Antes nu que trajado?" lamentável
nao meteram nenhum cartaz a dizer "antes engenheiro que pegar de empurrão" e por ai fora
LIBERDADE...

um individuo disse...

fazia tempo que nao vinha a este blogue, por razoes obvias. e logo quando volto deparo-me com mais uma postada do infame ernesto. é bom saber que ha coisas que nao mudam. ha uma coisa que eu gosto neste post, e que surge na continuação do brilhantismo que este senhor nos tem habituado. de certeza que se o texto fosse maior (nao em conteúdo porque isso é dificil) ia haver mais coisas para gostar.

"lá compram a sua cartola e vão para o meio da comunidade académica festejar."

ha certos ESTUDANTES que se atrevem a ir festejar com a comunidade ACADEMICA! quem se julgam eles?!

a comunidade academica, como qualquer comunidade é feita de INDIVIDUOS. é essa a diferença entre os que gostam da praxe e os que nao gostam.

outra coisa é como tentam resgatar para a praxe certos elementos e certas festas que nada têm a ver e que vivem muito bem separadas. festas e elementos que fazem parte do mundo académico, e nao do mundinho da morcegada.

ainda mais uma coisa e prometo q me vou embora. como é que uma simples frase, sim uma simples frase causa tanta sensibilidade nas vossas mentes pequeninas? sim, antes nu que trajado

Anónimo disse...

é pena que ainda não se viu aí ninguém nu pela rua e trajados haja uns quantos?
Caro indivíduo, por mera curiosidade aconselho-o a informar-se daquilo que é a verdadeira tradição académica e do orgulho de ser estudante, e não da hipocrisia de negar tudo o que se desconhece. Se por acaso fosse ateu iria todo contente ver o Papa e abanar umas quantas bandeirinhas? talvez não...então porque haverá gente anti-praxe que no tal dia lá se decidem a comprar cartola? Uma pessoa com dois dedos de testa vê nisso um acto lamentável e, sim, hipócrita!

umfilipequalquer disse...

mais do que um gesto hipócrita, que o é, é um gesto que revela ignorância ou incoerência.

ignorância pelo facto de não saberem o que representa o cortejo;

(ou)

incoerência por, se souberem o que significa o cortejo, não conseguirem manter um "comportamento" constante relativamente às "actividades académicas".

Anónimo disse...

hipocrisia é quando alguem criticar o cortejo e participar nele.

o cortejo existiu mesmo em alturas que nao existiu praxe. e sempre participaram pessoas que nunca estiveram na praxe. e a cartola é o símbolo de alguem que terminou o curso, não é o orgulho de quem teve q andar de quatro a determinada altura da sua vida

umfilipequalquer disse...

ignorancia, portanto.

Alguém com consciência disse...

antes de mais deixo claro que a minha posiçao quanto à praxe é de uma neutralidade que não é de todo neutra. neutra porque defendo a liberdade de qualquer um em fazer parte das práticas humilhantes que a praxe promove, sem, no entanto o ser porque, repudio determinantemente o sentido de identidade que presume ter em relaçao à vida académica.

agora abram uma excepção e pensem! acham vocês (morcegos) que por se terem submetido a práticas degradantes e incitadoras de sentimentos de segregação que têm mais direitos do que os outros?
acham vocês que por não ter permitido que me mandassem por de joelhos não tenho direito de fazer parte de o que quer que seja? sabem que no apartheid tinham de ser brancos para andar de autocarro? agora vão me obrigar a ser carneiro para fazer parte de um cortejo?
voces que defendem cegamente os ideais de uma entidade que (des)conhecem, promovem a exultação da mediocridade de consciencias tranquilas? em que outras instituições sejam elas académicas, políticas, desportivas... se promove o idiota da aldeia a modelo institucional?!?! era como se promovessem o emplastro a presidente do Futebol Clube do Porto (sem ofensa para o emplastro, claro)

Sabem o que era bonito? era que perdessem o vosso sentimento de superioridade impregnado, fruto apenas de uma condição de submissão cega e abraçassem a causa da igualdade académica. um mundo onde não fosse promovido o medo e a humilhação, e recebessem os caloiros como iguais, sem que fosse necessário rebaixá-los.

São os problemas que definem a organização que defendem sem questionar e ousam querer impor a quem não a aceita. as vossas práticas (na minha opinião bárbaras) abrem as portas a abusos de poder que depois vão parar aos noticiários. desde alunos adultos que põem a chorar, lesões que irresponsavelmente inflingem, até alunas que levam no cu e ficam caladas porque têm medo de falar.

Imagine all the people, living life in peace...yu uuuuu

Anónimo disse...

bom, quanto a esta discussao, parece-me que já foi debatida mais vezes do que devia.
no entanto, gostaria de deixar aqui alguns lembretes:

1- a queima das fitas é realmente uma actividade académica no seu conjunto, sendo constituida por actividades paxistas (serenata, dia da benificencia, cortejo, sarau cultural, chá dançante, baile de gala e garraida) e por actividades estudantis em geral (queimodromo);

2- a maioria das actividades praxistas da queima sao abertas ao publico, de forma a este poder assistir;

3- todas as actividades da praxistas da queima sao preparadas e organizadas por praxistas. mas como a unica que parece cativar o interesse é o cortejo, vejamos essa actividade em particular;
o cortejo é uma actividade praxista por diversas razoes:

3.1- na tribuna ao lado do presidente da camara, encontra-se o excelentissimo dignissimo e sapientissimo dux veteranorum, representante máximo da praxe na universidade do porto. como tal, seria um evento de estudantes universitarios caso estivessem representados pelo reitor, nao pelo dux veteranorum.

3.2- o cortejo é uma actividade que exige um mes de preparaçao por parte de cada faculdade. existe a preocupaçao do projecto do carro e a sua execuçao. todas estas fases de preparaçao passam unicamente pelas maos de praxistas, para que no dia do desfile o seu trabalho represente a sua faculdade.

3.3- a cartola e a bengala é uma insignia de praxe, apelidada de artigo de festa e representativa do término do curso. essa insignia vem numa sequencia, pois a cada ano de curso corresponde uma, e tradicionalmente a regra dita que nao se impoe uma insignia sem se ter usado a insignia anterior. a cartola e a bengala nao atuam sozinhas, influem tambem no uso do traje, que passa a ser usado sem capa, e no caso dos homens a gravata dá lugar ao laço e as lapelas sao forradas á cor do curso;

4- a tradiçao académica começou em coimbra, com as primeiras universidades, onde os estudantes envergavam trajes iguais aos usados hoje na universidade do porto e praticavam actividades praxistas, por forma a controlarem-se uns aos outros, e evitarem abusos, quer dos proprios estudantes quer dos restantes jovens que nao estudavam e que na altura constituiam uma grande maioria. portanto, ser contra a praxe é obrigatoriamente ser contra a tradiçao académica.
e a realidade é que nao ha nada de mal em admitir isso.


Em conclusao, as pessoas simplesmente têm que assumir as suas convicçoes de uma maneira forte, e pensar que um mero desfile com um chapeu na cabeça, tem um significado muito maior que isso.

ass: cb

Anónimo disse...

em relaçao ao comentario de cima e ao post...

o que vale para voces não é o mesmo que vale para os outros:

eu participo do cortejo, porque represento a minha faculdade. é tao simples quanto isso. por estar um otario como o "excelentissimo dignissimo e sapientissimo dux veteranorum" (so isto ja diz muito da vossa mentalidade...) nao quer dizer que aquilo faça parte da praxe.

e mesmo que faça, mesmo que um desfile publico de representação dos estudantes, tenha um atrasado mental como seu proprietário (entenda-se a praxe e os seus excelentissimos representantes...) é a minha faculdade que vai desfilar e eu vou estar presente independentemente de quem nos "representa". por o hitler assistir aos jogos olimpicos nao faz dos atletas nazis... e estou-me a cagar para as vossas tradiçoes, e se for preciso até gozo com voces no "vosso" cortejo. nao me submeto a representações ocas, nem a tradições da treta...

eu nao sou praxista, nem sou contra, apenas me mete nojo, mas nao sou contra a tradiçao académica conforme disse o senhor acima. nao sou contra a tradição de critica, de auto-conhecimento e de aprendizagem que é tudo isso que voces não representam presos em simbologias atrasadas. a unica "tradição" que vos falta , é a tradição do pensamento e da evolução...

o que voces representam são imagens do passado, imagens gastas de simbologia autoritária, elitista e sexista, sem qualquer tipo de tradição académica - entenda-se a tradição do conhecimento...

vao procurar o significado de academico de certeza que nao encontram nada relacionado com grupos acefalos a andar de quatro

p.s.- adorei a assinatura do comentario de cima...

Anónimo disse...

eu diria que o meu comentário nao foi ofensivo, simplesmente tentei expor a realidade dos eventos, o que está por trás deles e um pouco da ideologia praxista que os representa, tendo em conta que nada do que descrevi foi autoritario, de baixo calão ou provocatório! como tal, nao me parece que possa haver uma discussao saudavel, quando quem nao comcorda com praticas praxista se limita a insultar!
o meu post foi simplesmente uma explicação imparcial, referi-me ao representante da praxe pelo nome que ele é conhecido, e isso nao demonstra que sou atrasado, demostra simplesmente que tenho conhecimento de causa para poder criticar. alias esse é o grande mal do mundo, a critica sem conhecimento de causa, porque a unica coisa que os vossos olhos veêm é um bando de miudos a passar em frente á tribuna a rastejar, e voces nao concordam. felizmente as praticas praxistas sao muito mais que isso.
no entanto, volto a dizer que a discussao aqui é a participaçao no cortejo e nao a discussao do cerne das actividades e crenças praxistas.
como tal, o meu post a cima simplesmente descreveu em que consiste a actividade, como é preparada e para que fim.

como surgiram duvidas em alguns pontos volto a reformulá-los.

1- o senhor Américo, dux veteranorum da universidade do porto, nao vai simplesmente assistir ao cortejo da queima.
ele está lá como representante do acto praxista que o cortejo é, e quando cada faculdade passa, com os cartolados na frente do carro, estes cumprimentam-no num sinal de respeito, e recebem de volta uma felicitaçao, por terem terminado o curso, o carro, passa com os fitados em cima, e estes abanam as suas fitas numa saudaçao ao dux, e recebem tb eles uma felicitação. seguidamente passam os caloiros de quatro, para simbolizar a passagem entre ser caloiro e deixar de ser. começam de 4 e acabam em pé, nao para se humilharem, mas para que a passagem realmente tenha um significado!
tenho ainda a acrescentar que a felicitação do dux veteranorum, se prende nao so com o facto de teres progredido no teu curso, mas de teres progredido praxisticamente, tarefa igualmente dificil.

quanto á forma insultuosa com que o caro anónimo fala de praxe, nao merece resposta, porque creio k criticar nao passa por insultar, isso é um recurso pobre para quando nao ha reais criticas consistentes e mais umas vez, volto a referir, falta de conhecimento de causa! bom dia.

ass.cb

Anónimo disse...

caro cb, sim insultei, como forma de repudio perante as vossas actividades, mas nao podes ignorar os argumentos, melhores que os vossos que assentam em "conhecimento de causa" e tradições mas que nao acrescentam nada... quando se trata de questões sociais, que é isso que é a praxe, a argumentação é em si relativa de um ponto de vista, não existe uma lógica matemática por tras dela, por isso os argumentos vivem das opiniões de cada pessoa e não de uma verdade absoluta. mas a questão não é essa, nao sou contra a praxe como referi, ela deve existir enquanto houver pessoas que queiram participar nela

os principais pontos que referi foram dois:

1 o cortejo como o vejo é um desfile dos estudantes universitários, e portanto livre de serem expressas todas e quaisquer opiniões, por parte dos estudantes. é ignorancia? não... sei perfeitamente o que significa o cortejo para voces, e sei aquilo que significa para mim.. se voces querem um cortejo somente da praxe, porque nao criam restrições? por exemplo, porque deixam entrar arquitectura que toda a gente sabe que nao tem praxe?(sim tem, mas é uma minoria, é como os solteiros e casados do futebol profissional...)

2- em relação à vossa apropriação da palavra académica, como se o mundo academico girasse a volta de actividades praxistas, completamente errado com o seu verdadeiro significado. eu faço parte do mundo academico tanto como voces fazem. e provavelmente as pessoas mais notaveis que sairam das nossas universidades revelaram-se contra a praxe. é so fazer um google

fica assim, os mesmos argumentos usados no outro comentario sem as palavras "insultuosas", para separar bem a razão da emoção.

p.s. devias ter poupado a explicação sobre o senhor americo, não acrescentou nada em relação a discussão, nem sequer foi levantada qualquer duvida. tu é que usaste como argumento que por ele estar ao lado do presidente da camara, o evento é necessariamente praxista. era só isso!

Detective disse...

Grande Carlos Brandão

RMF disse...

Procurando no dicionário...

Académico
(adj)- relativo à praxe
(s.m.)- sujeito que tem por hábito andar de quatro; que não se importa de ser insultado por alguém do seu nível intelectual ou inferior (geralmente seres do seu curso que o estão a repetir pela 7ªvez); segue qualquer ordem dos chefes da praxe; (etc) como forma de se sentir "integrado", não ser descriminado e ficar sem amigos.

No ano seguinte sente-se muito mais confiante e vai vingar-se nos novos "académicos", esquecendo-se assim daquilo por que passou

Anónimo disse...

caro detective, lamento mas gostaria de tirar da sua mente que o meu nome seja carlos brandao, até porque não é, e o coitado do rapaz está a ser acusado do que não disse.

caro anónimo, compreendi perfeitamente o que disse agora, porque realmente é bastante melhor discutir com pessoas ponderadas que nao usam insultos para expressar as suas opinioes. obrigado pela consideração.
gostaria tambem de acrescentar que tentei apenas explicar algo imparcialmente, e como tal, nao haverá nessecidade de me enquandrar no grupo praxista de arquitectura. até pk realmente nao é necessario ser membro da praxe para se possuir conhecimentos sobre ela, basta googlar, tal como me sugeriu que fizesse em relaçao aos formados, e voilá, tudo o que se precisa saber sobre praxe aparece.
por ultimo, dou-lhe razao no facto de dizer que tem todo o direito á sua opiniao, tal como tenho direito á minha, nenhuma delas é uma verdade e nenhuma delas é inválida, obviamente depende dos pressupostos que cada um defendem. e pegando exactamente nos pressupostos que cada um defende, gostaria que me respondesse a uma coisa...ja esteve num cortejo nao ja? pelo seu discurso deixa me entender que sim....gostaria saber o que sentiu no momento em que ao passar pela tribuna, ouviu a pessoa que estava a apresentar as faculdades, no palco (que nao pertence a arquitectura, é um representante da u.p.)dizer: "e agora vai passar a faculdade de arquitectura(momento em que os cartolados nao trajados passam, porque normalmente vão á frente)...e agora aqui temos a verdadeira faculdade de arquitectura (momento em que passam os restantes estudantes trajados).

eu na realidade nao preciso de ouvir uma resposta, era retórica, e digo que nao concordo com a citaçao que acabei de escrever, porque axo que é extremanente desnecessaria ser proclamada, no entanto, so fui buscar esse exemplo para poder explicar que na faculdade de arquitectura quem está sozinho numa luta sao os anti praxes...toda a UP é praxista e as práticas praxistas fazem parte do imaginario de todas as faculdades. nao estou com isto a dizer que nao deveriam existir antipraxes, ou pessoas que simplesmente nao querem participar, mas ao menos que percebam que quando falam de uma minoria praxista, podem ser uma minoria na faculdade, mas nao na universidade, e por isso, estes eventos serão sim sempre ligados á praxe, porque ao contrario do pensamento faupesco, a UP é maioritariamente praxista.

e depois disto tudo, acredito que pode continuar a nao me dar razao, e está no seu direito, mas eu infelizmente nao quero discutir mais. nao ha vencedores nem vencidos, fique descansado, eu simplesmente fico com a minha e vc com a sua.

boa noite

ass. cb

SIZA disse...

ouhhh, eu é que tenho pena...no meu tempou, lá em belas artes, aquilou era muitou puouco fashione, e a cartuola era cinzienta, naõ tinha piada...mas agóra brânquinha até puunha...

Detective disse...

Falas bem oh Carlos!

Anónimo disse...

ass ccb:
carlos cal brandão sempre presente na guerra!

Carlos Brandão disse...

Que m* de brincadeira é esta??

Anónimo disse...

LOLOL... isto é melhor do que ver e ouvir as discuções politicas do Parlamento...
Eu acho que os 3 grandes temas de debate da sociedade que nunca chegam a lado nenhum são: Politica, Religião e Futebol, e agora Praxe...
Acho uma extrema falta de moral os insltos ao que quer que seja, e só por ai demonstram um "ressabianço" fantástico por parte de gente que se diz muito culta (e acredito que seja) mas que ao mesmo tempo revela uma ignorância tremenda...

Se cada um souber ocupar o seu lugar, a FAUP seria um espaço bem mais agradável...

Ganhem juizo por favor.

Detective disse...

bela tentativa Carlos Brandão... bela tentativa de te fingires ofendido. bravo!

Detective disse...

Eu sou o Filipe Magalhães!

João Lopes disse...

"excelentissimo dignissimo e sapientissimo dux veteranorum". Isto é realmente muito muito bom. Parece saído de um sketch dos gato-fedorento. É de rir que as pessoas a favor da praxe se defendem sempre com os seus lemas 'a favor da integração' mas, se tivessem a capacidade de olhar abrangentemente percebiam que a praxe, dentro da universidade do porto, só serve para delimitar barreiras. São os prós e são os contras. (como aliás infelizmente dito na tribuna, como alguém referiu, "e agora vai passar a faculdade de arquitectura ...e agora aqui temos a verdadeira faculdade de arquitectura). Se o lema é a integração então deixem de se fechar. Se o lema é integração então tentem mudar os hábitos que fazem com que as vossas práticas conduzam à exclusão. Se o vosso lema é integração então INTEGREM!!! Não é preciso ter normas de conduta, vestimenta e outros para integrar quem quer que seja, esses são os primeiros passos dados por alguém que quer formar um qualquer partido/clube na sociedade. A vossa hipocrisia está demonstrada pelos vossos actos. Bastava verem que a vossa acção gera polémica e críticas dentro do corpo académico estudantil que isso devia ser suficiente para irem ter com essas pessoas, escutá-las e mudar a vossa postura. Como não o fazem, só vêm provar que o vosso maior objectivo não é a integração, é a submissão, é explorar as fraquezas dos outros para se sentirem melhor. Dizer que "andar de quatro" faz as pessoas terem uma noção da dificuldade do percurso académico é, no mínimo, intelectualmente desonesto.

tó zé framboesa disse...

o que é certo é que passam o ano todo a falar mal da praxe mas naquela pequena semaninha querem ser "integrados" porque... a avó veio de viseu até à cidade e os meninos tem de lhe acenar nos aliados.

na UP duas faculdades "não têm" praxe; será que são as outras todas que estão erradas? ou será dificil aceitar que certas pessoas sejam da praxe sem as criticar?

Anónimo disse...

nao vejo por que nao ser anti-praxe e participar no cortejo. é certo que dá vontade de atropelar de tractor os animais que praxam e ter uma longa conversa com os que sao praxados a ver se os acordamos para a puta da vida. mais nenhum país faz este jogo. sou da faup, anti-praxista, sou finalista mas nunca participei num cortejo, no entanto, é sempre bom aliciar aos paralelos da discussão que sobre este tema sempre se revelou acesa, ainda assim no dia que me apetecer acompanhar os da minha faculdade pelos clérigos abaixo numa boa enfrascadela de tinto ou vodka, vou e quem me apontar o dedo chamando herége ou traidor leva com a boca de que faço o que me apetecer:mas tenho opinião sobre tudo. abaixo a merda da praxe, era quem vos fodesse - a voces e a quem é praxado na ansia de praxar ou porque é cordeiro- acima a LIBERDADE de fazermos o que somos. e acima quem é superior o suficiente para viver nessa liberdade tal como eu sou.

tó zé framboesa disse...

palavra a reter: "superior".

João Lopes disse...

Não é uma questão de estar certo ou errado. É uma questão de ser HONESTO. Vocês dizem que querem integrar. Se querem integrar então porque é que adoptam códigos de conduta, vestimenta, cânticos, graus estatutários, etc.? Penso que devem perceber que quem faz isso a única coisa que quer é destacar-se. É o único objectivo. Mas não há problema nisso, tudo bem. Há muitos grupos na nossa sociedade, cada um adere ao que lhe apetece. O problema é vocês não assumirem isso! Sim, queremos ser diferentes, queremos estar à parte, queremos ditar regras, queremos subjugar pessoas porque nos subjugaram a nós e agora chegou a nossa vez! Não venham é com tretas pseudo-justificativas dizer que isso é tudo a favor da integração. NÃO É! Só isso. Sejam honestos, e façam o que quiserem.

pelos vistos... sou um falso aluno disse...

É a primeira vez que leio este site...
Não posso deixar de dizer umas palavras quanto a este assunto.
Estive em várias reuniões quando um grupo de alunos se juntou para levar para a frente o movimento praxista na faup, já lá vão uns anos...
Não faço a menor ideia da idade das pessoas que falam nestes posts e principalmente nestes modos. Mais novos do que eu são com toda a certeza.
Falar sobre praxe, tradições académicas, traje, cartola e tudo que se pensa que envolve um "movimento praxista" deve ser falado apenas por pessoas que percebem onde começou e o verdadeiro significado de cada uma das expressões ou termo em cima referido.

1.º-Uma praxe é uma integração: os alunos da faup sempre foram recebidos e integrados na faup com uma recepção. Seja uma recepção por povo da praxe, seja uma recepção por povo que não pertencia à praxe. Para mim a essência deste ponto reside apenas no campo da integração. Ter ou não traje que diferença faz? Eu como ex aluno do ensino superior no Porto prefiro não usar traje académico ao receber novos companheiros isto porque não é preciso olhar muito de longe para ainda hoje se ver pessoas mal trajadas a fazer uma integração continua durante o ano com actividades que envergonham qualquer ser humano. Para isso prefiro não me disfarçar de aluno "praxista", traçar apenas uma capa (que chega,... lol) para poder mandar em alguém mais novo que acaba de chegar.

2.º-Quem está inserido num movimento praxista fala sempre de Coimbra como referência para a imagem e existência do traje académico. Será que só o ensino superior usou traje em toda a sua longa vida de existência como peça de vestuário? Já questionaram a possibilidade do traje académico que se diz ser de Coimbra efectivamente não ser verdade? Será que conhecem alunos de outras escolas (sem ser ensino superior) que também o usam e com registos históricos bem mais antigos que os de Coimbra. Visitem Évora, Guimarães e vejam onde e em que idade se usa um traje académico.

3.º- Já trajei no secundário, a minha avó também o fez no secundário. O traje transmite uma ideia de unidade e não uma ideia de poder. Enfeitar o traje académico com fitas e tudo mais. Arrastar capas pelo chão... Trajar bem não é uma vez por ano para a foto com os pais. Trajar bem é continuamente. Não é usar em determinados dias só porque dá jeito... ou porque para pôs alguém de 4 é necessário apenas ter a capa dobrada sobre o ombro. Quando chego ao Porto vindo do secundário e ver o que vi ao respeito pelo traje... é o mesmo respeito que tem aos novos alunos que chegam... nenhum.

4.º O cortejo é académico. Não é praxista. É a mostra dos alunos à cidade, dos estudantes. Mais tarde foi aproveitado para rematar o ano de caloiro...

Sou contra a praxe- não
Sou anti praxe- não

Sou apenas uma pessoa que condena a praxe académica no ensino superior com os moldes actuais. Supostamente porque usam traje podem cometer excessos... O traje em tempos foi um modo de mostrar que todos são iguais, não foi pensado em hierarquias de poder, em divisão de pseudo classes. Então agora com bolonha... 3anos em alguns cursos ai ai... 1.º ano gatinhas, 2.º ano obrigas a gatinhar, 3.º ano és o maior!

já agora fica no ar... porque é que usar cartola num cortejo académico e não pertencer a um movimento praxista é errado para certas pessoas? O que significa levar um objecto na cabeça? Porque é que os que se dizem do movimento praxista não usam o gorro preto da indumentária do traje?

Só por alguém ter um mac é mais ou menos melhor do que quem usa windows ou linux? Autocad, archicad, microstation também são melhores do que sketchup ou a mão solta a desenhar?

Sejam inteligentes, não espertos e burros com 15 matriculas...

pelos vistos... sou um falso aluno disse...

parte2

3.º- Já trajei no secundário, a minha avó também o fez no secundário. O traje transmite uma ideia de unidade e não uma ideia de poder. Enfeitar o traje académico com fitas e tudo mais. Arrastar capas pelo chão... Trajar bem não é uma vez por ano para a foto com os pais. Trajar bem é continuamente. Não é usar em determinados dias só porque dá jeito... ou porque para pôs alguém de 4 é necessário apenas ter a capa dobrada sobre o ombro. Quando chego ao Porto vindo do secundário e ver o que vi ao respeito pelo traje... é o mesmo respeito que tem aos novos alunos que chegam... nenhum.

4.º O cortejo é académico. Não é praxista. É a mostra dos alunos à cidade, dos estudantes. Mais tarde foi aproveitado para rematar o ano de caloiro...

Sou contra a praxe- não
Sou anti praxe- não

Sou apenas uma pessoa que condena a praxe académica no ensino superior com os moldes actuais. Supostamente porque usam traje podem cometer excessos... O traje em tempos foi um modo de mostrar que todos são iguais, não foi pensado em hierarquias de poder, em divisão de pseudo classes. Então agora com bolonha... 3anos em alguns cursos ai ai... 1.º ano gatinhas, 2.º ano obrigas a gatinhar, 3.º ano és o maior!

já agora fica no ar... porque é que usar cartola num cortejo académico e não pertencer a um movimento praxista é errado para certas pessoas? O que significa levar um objecto na cabeça? Porque é que os que se dizem do movimento praxista não usam o gorro preto da indumentária do traje?

Só por alguém ter um mac é mais ou menos melhor do que quem usa windows ou linux? Autocad, archicad, microstation também são melhores do que sketchup ou a mão solta a desenhar?

Sejam inteligentes, não espertos e burros com 15 matriculas...

pelos vistos... sou um falso aluno disse...

parte 1

É a primeira vez que leio este site...
Não posso deixar de dizer umas palavras quanto a este assunto.
Estive em várias reuniões quando um grupo de alunos se juntou para levar para a frente o movimento praxista na faup, já lá vão uns anos...
Não faço a menor ideia da idade das pessoas que falam nestes posts e principalmente nestes modos. Mais novos do que eu são com toda a certeza.
Falar sobre praxe, tradições académicas, traje, cartola e tudo que se pensa que envolve um "movimento praxista" deve ser falado apenas por pessoas que percebem onde começou e o verdadeiro significado de cada uma das expressões ou termo em cima referido.

1.º-Uma praxe é uma integração: os alunos da faup sempre foram recebidos e integrados na faup com uma recepção. Seja uma recepção por povo da praxe, seja uma recepção por povo que não pertencia à praxe. Para mim a essência deste ponto reside apenas no campo da integração. Ter ou não traje que diferença faz? Eu como ex aluno do ensino superior no Porto prefiro não usar traje académico ao receber novos companheiros isto porque não é preciso olhar muito de longe para ainda hoje se ver pessoas mal trajadas a fazer uma integração continua durante o ano com actividades que envergonham qualquer ser humano. Para isso prefiro não me disfarçar de aluno "praxista", traçar apenas uma capa (que chega,... lol) para poder mandar em alguém mais novo que acaba de chegar.

2.º-Quem está inserido num movimento praxista fala sempre de Coimbra como referência para a imagem e existência do traje académico. Será que só o ensino superior usou traje em toda a sua longa vida de existência como peça de vestuário? Já questionaram a possibilidade do traje académico que se diz ser de Coimbra efectivamente não ser verdade? Será que conhecem alunos de outras escolas (sem ser ensino superior) que também o usam e com registos históricos bem mais antigos que os de Coimbra. Visitem Évora, Guimarães e vejam onde e em que idade se usa um traje académico.