AMIGOS DO ARISTO: Um parque temático?

Penso se será possível atravessar o nosso curso fofinho, sem uma imagem deste género resvalar pelo menos uma vez nos recônditos cantos do nosso imaginário...

COMO TUDO COMEÇOU

Algures num passado recente, um grupo de jovens aspirantes a arquitectos, munidos da irreverência tão típica da sua idade, decidiram que juntos iriam mudar o mundo. Tentando elevar as suas intenções a epopeicas acções, reuniram-se, discutiram e procuraram respostas para as grandes questões que a humanidade queria ver respondidas; meia hora depois já estavam fartos e lembraram-se que seria bem mais interessante ter um blog que produzisse ferozes críticas, certeiras rábulas e interessantes pantominices em torno da mui nobre instituição de ensino que os acolhia. Nesse dia, bem cedinho, nasciam...

OS AMIGOS DO ARISTO.

QUEM SÃO ELES?

LINO AMARGUINHO: O homem que não entrou em Guimarães, mas queria. Um rapaz cuidadoso e atencioso, especialmente, quando se preocupa com a sua falta de cuidado e atenção. Dotado duma sensualidade sem igual, é capaz de reconhecer as qualidades da FAUP, esforça-se por não o fazer e promete laivos de inconveniência.

ERNESTO CARDOSO: Bípede, possuidor de uma indignação e impertinência constantes. Animal mais ou menos monocromático, mas sensual, é uma referência entre os ursos asiáticos. Oriundo da relíquia urbana que é Gondomar, presenteará os leitores, não com maravilhosos electrodomésticos, mas sim com causticas e frequentes contribuições.

ALVARO TAVEIRA: O pacifismo personificado. Criatura em frequente auto-questionamento, num constante rodopiar de dúvidas, do qual resultam os maiores rasgos de genialidade. Não se saberá a periodicidade das suas publicações, mas, em manhãs de nevoeiro, ele será um D. Sebastião.

PROFESSOR JIAHO: Aquele que vem descrito no Ben Farmer como "o estúpido". Virtuoso canhoto do futebol português, atlético e gostoso, dotado duma gargalhada profética, é, de longe, o mais parvo aluno da nossa nobre faculdade. Conterrâneo de Valentim Loureiro, da sua autoria são esperadas publicações muito pouco sérias sobre... temas.

KARL FLUSSCHEN: O mais nobre dos nobres. Antes dele só existia o amarelo e o vermelho; depois dele, nasceu o laranja. Trata-se de um ser de intelecto distinto e já mostrou a faculdade a si mesma de perspectivas nunca antes vistas. Manuseia o discurso como poucos e dele se esperam momentos simplesmente magníficos.

INOI TRUÃO: Autora da versão primitiva e solitária dos Amigos do Aristo, o movimento "sanity is overrated" (2005-2007) e co-fundadora desta maravilhosa plataforma cibernética. O seu português é erudito e, apesar de remotas, as suas publicações serão uma garantia de qualidade. A tribo mojabe personificou a cascavel de gargalo amarelo, a mais perigosa do mundo, num totem de Inoi Truão; ainda hoje o culto da cuspidela venenosa se pratica em sua honra.

ZECA AZÊDO: Indivíduo, de credo peculiar, vem directamente das terras do Conde com um intuito pouco mimoso. É uma criatura agridoce, pelas palavras do próprio, diz ter fama de ser "antipático e bonzinho". Mistura explosiva, por vezes. Há quem diga que as suas motivações são extremamente negras e as suas contribuições por cá, serão espaçadas mas incisivas.

Um parque temático?

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