Corrosivas
E quem estava mortinho por esta secção, quem era? Vamos, uma ovação! Mais alto!! Tu aí, sim o gorduchinho de trás, não te estou a ouvir! Para os menos satisfeitos, lembrem-se de que nenhuma citação é da minha autoria (o meu génio não dá para tanto)... e de se querem manter nas boas graças da Iolanda...
Aviso aos professores: em primeiro lugar, espero de todo o coração que nenhum esteja a ler isto, nem que saiba sequer da existência deste blog; caso se dê o pior cenário possível, aka. estão a ler isto e bastante zangados/confusos/irritados/deprimidos, calma! Eu não referencio quaisquer identidades -> não podem processar-me. Ah ah! De qualquer das formas, reparem que todas as pessoas têm os seus maus momentos, e são estas pequenas coisas que fazem os alunos relembrar as aulas. Claro que por vezes o resto é convenientemente esquecido...
A secção de citações (esta mesmo, caso estejam tão lentos de sono que o raciocínio vos é toldado; ou sob a influência de substâncias psicotrópicas e, portanto, já no final da página) encontra-se gloriosamente e permanentemente em actualização!
>“Vou ver a minha dama
Na minha viatura
A vida não pode ser só arquitectura
Também tenho direito
Ao meu divertimento
Eu não sou um jumento de carga
Deslarga o meu projecto
Se não queres levar com a régua
No recto”
- recordação de projecto do ano passado (partes em itálico são para serem cantadas em coro)
>“Imaginemos que alguém quer fazer alguma coisa, e chama um arquitecto. E diz: Sr. Arquitecto, faça-me aqui. Faça-me aqui isto. É neste limite que quero que me faça isto. Temos de conhecer os limites, é por onde vai passar este contacto, esta ligação; saber onde pára e onde começa. E primeiro, há-de haver quem queira fazer. Há-de haver quem tenha vontade de fazer. Há quem tenha poder para encomendar: reis, empresários… até Deus! Deus também quer que se faça qualquer coisa. É uma casa, e quantas pessoas são? E por onde vão entrar? E quem faz o programa começa a decidir como é que as coisas vão acontecer lá dentro. Mas nós dizemos ainda: Ó Sr. Arquitecto, faça-me aqui isto assim. É a viagem do desejo ao desígnio. Eu desejo fazer isto, mas desta maneira. Fazer as coisas para satisfazer as necessidades numa determinada circunstância.”
- professor de HAAM, durante aula prática
>“Todos os interiores são orgânicos. Todos os anteriores são sanguíneos. Nós vamos entrar numa coisa avermelhada, concreta.”
- professor de HAAM, durante a mesma aula prática, acerca da entrada da FAUP
>“É telhado porque tem telha.”
- professor de ISC
>"Guarnição faz-me lembrar o que acompanha os bifes!"
- professor de ISC
>“Le Corbusier usava um caderno de viagem chamado... Como se chamam aqueles cadernos? Aqueles que todos vocês usam?
[silêncio]
[vai buscar um à mala]
Estes! Os mólésquines!"
- professor de MLAC durante aula teórica
>“Vocês não se excitam com estas coisas!”
- professor de ISC, durante (e sobre) aula de caixilhos das casas tradicionais do Porto
>"- (...) então, não achas?
- ...? Desculpa, confesso que não estava a ouvir..."
- um professor de ISC para o outro, durante aula teórica
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