...foi a passada quarta feira.
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10 de dezembro. são 18h34.
acordo. olho em volta e ainda vislumbro uma réstia de luz do dia: é inverno; estão cada vez mais pequenos. procuro pelos chinelos. encontro-os perdidos debaixo da cama. saiu para o quarto de banho e lavo a cara pensando enquanto vejo o meu reflexo: acabou. não era nada que não estivesse planeado. acabou. volto ao quarto porque o alarme do meu telemóvel voltara a tocar. não. era uma mensagem escrita em português correcto. alguém, no que julguei ser piada, conta me a verdade. rio-me. respondo ironicamente. recebo uma resposta dura e que me tenta atirar para a realidade. não pode ser, penso. decido não alinhar mais no gozo que me estaria a ser dado.
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11 de dezembro. 12h46.
acordo bem disposto. envio uma sms e brinco mais uma vez, na esperança de que nada de mal tivesse acontecido a ninguém. com a resposta à mensagem começo a perceber o que se tinha passado. corro desesperadamente para o meu computador. estava ligado. msn, rápido! alguém do outro lado. sim. pergunto o que se passa e a verdade caí como uma bomba naquele pequeno compartimento. não posso acreditar. visto me rapidamente e meto-me no carro a toda a velocidade. 18 minutos tornaram-se em horas. cheguei. o escândalo, que tomara como brincadeira na noite anterior, acontecera.
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as salas de projecto estavam fechadas.
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